quarta-feira, março 22

como se plantam as tulipas


fevereiro.05


março.05


abril.05


maio.05


junho.05


julho.05


agosto.05


setembro.05


outubro.05


novembro.05


dezembro.05


janeiro.06


fevereiro.06


março.06

Como diz um amigo meu [a categoria afinal não é para ser pública], as despedidas querem-se curtas e eficazes.

Farewell and Goodblogs.
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segunda-feira, março 20

sunshine



Uma sugestão para sobreviver a uma segunda [terça, quarta, quinta...] chuvosa, ou simplesmente música para um Domingo de manhã ao sol!
Chegou-me um pedido especial: não façam a esta o que fizeram ao Blunt, se bem que continuo a achar que isto se pode ouvir vezes e vezes sem conta sem enjoar!

Esqueçam as dietas, esta voz é 100% sweetness!
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quinta-feira, março 16

lyrics on demand

Quando sentimos que o amor nos esmaga, a verdade é que pedimos por isso constantemente, alguma loucura, que aquele nascer do sol realmente exista, depois de beber e dançar nas ruas de madrugada, que o passado se evapore e ‘vá morrer longe’.
Gostava de conseguir esvaziar-me, virar-me do avesso, ali e para que vissem quem sou realmente.
Crush and crash [porque ninguém disse que ia ser fácil].

ps. eu sei, sou nova e ainda acredito nestas coisas.


crush, DMB

Hoje não se admitem comentários derrotistas nem que comecem por: 'tu ainda vais ver…'
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terça-feira, março 14

Estou

AQUI AQUI

AQUI AQUI AQUI

e ainda

AQUI e AQUI


e por isso, e porque [ainda] não sou Deus, não posso estar


AQUI.
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sexta-feira, março 10

...abrir os olhos ao medo.


O argumento de Coisa Ruim [realização de Tiago Guedes e Frederico Serra] encontra a sua essência nas crenças [crendices] que ainda caracterizam um tipo de Portugal profundo, em que a figura do Diabo é tão ou mais viva que a figura de Deus.
Em que ainda se crê que os fenómenos incompreensíveis encontram justificação na acção do maléfico. Em que espíritos inquietos assombram as casas, as pessoas, são vingativos. Sítios onde [ainda] se usam os exorcismos como expediente para apaziguar a colectividade.


No filme, uma família de Lisboa decide ir viver para uma casa, recebida por herança de um tio avô, que, dizem os habitantes da aldeia estar assombrada!Ali assistimos ao choque com a cultura urbana moderna de um tipo de classe média, supostamente esclarecida, em que o pater familias se assume como um cientista acima de tudo, e lidera uma família que se mostra céptica em relação a este tipo de fenómenos, mas dá por si a questionar a sua própria inteligência a propósito das vozes...dos acontecimentos estranhos..visões [no que me pareceu quase uma alusão aos três pastorinhos], que, no fundo, encontra o medo.


Sentem-se as influências de filmes como 'Shining', 'A vila', mas guardamos para nós a exclusividade destas crendices e a forma como se vivem. [aconselho uma visita ao site oficial]
Com uma trama bem construída [o argumento é do Rodrigo Guedes de Carvalho], bons diálogos, interpretações e ambientes, é um filme que indicia que o cinema português está numa fase de transição, para melhor. A ver.
ps [curiosidade]: descobri no filme que durmo na posição que melhor nos protege do diabo [brrrr], de barriga para baixo e braços cruzados a proteger o coração. [spooky]
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quarta-feira, março 8

mulher dos dias andados


Esta história dos dias internacionais convence-me pouco, é um facto, mas até dizer isto já é um lugar comum. Há sempre uma mania de não gostar do dia dos namorados, do dia da mãe e do pai, e dos museus, e dos bichos, e das minorias e tudo o resto.

A não ser que algum desses dias exerça em mim alguma influência traumática [o que acontece com alguns!] até sou bem a favor. Pelo menos um dia lembram-se, ouve-se falar de...não vejo que mal é que possa trazer ao mundo.

Hoje é dia das mulheres e há quem diga que ainda bem que existe, outros que vêem nisto a verdadeira discriminação e chauvinismo [dia das mulheres é todos os dias], e há quem marque jogos de futebol para este dia [isto para mim é que é inconcebível e revela o verdadeiro desprezo!!!:)].
Fico é sempre com a sensação que neste dia se procura premiar as mulheres de carreira, as que lutaram pelos direitos civis, as mulheres que procuram a igualdade com os homens a todo o custo, uma mulher que se foi impondo na sociedade e que conseguiu quebrar com os preconceitos muitas vezes assentes numa ideia de submissão e de fragilidade perante o universo masculino. Tudo muito certo e bonito, mas não é a estas mulheres que me quero dirigir hoje.
Penso, por exemplo, nas mulheres que vivem de acordo com as suas crenças culturais, religiosas, e muitas vezes incompreendidas por quem acha que são imposições e que são infelizes no modo de vida que praticam.
Nas mulheres que optam por ser mães, por ser donas de casa, por acompanhar os maridos nas suas decisões profissionais, e que são tão ou mais inteligentes, são criativas, dedicadas e verdadeiras guerreiras, até porque também são mulheres que têm empregos [hoje em dia é quase impensável isso não acontecer].
Claro que o dia é de todas, mas hoje quis-te homenagear a ti ao escrever este texto, e porque muitas vezes as pessoas não compreendem como conseguiste deixar a tua casa para a ir construir noutro sítio.
Porque há mulheres que não se importam de ser sombra, quando, no fundo isso só quer dizer que há sol!
E hoje é dia de nos sentirmos orgulhosas, mas [sobretudo] femininas.
ps. esqueçam as dietas, hoje é häagen-dazs para todas!
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terça-feira, março 7

moral da história da montanha

Não poder amar é a coisa mais triste do mundo, seja sob que forma for.

[em caso de dúvida consulte o folheto explicativo [se o encontrar, o que eu duvido], e em caso de persistência dos sintomas arrisque e mude definitivamente de vida]
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A famelga vai à bola


Casa [meia] cheia, excelente companhia [irmão e mãe], golos, festa, [muitos]palavrões, algum frio, abraços, insultos, bola, muita bola!
Compreendo agora muito mais coisas sobre o alcance do 'ópio do povo' [ai isso é a religião, certo?], bem, seja o que for, o futebol vicia.
Se fosse Domingo à tarde e as comezainas fossem permitidas no estádio, tínhamos levado a verdadeira coxinha de frango e teria sido PERFEITO!

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segunda-feira, março 6

broke(back) dream

Eu sabia!Eu sa-bi-a!
Sabia que não se ganha duas vezes no mesmo dia. Já tinha visto o Porto a ganhar, e julgava eu que não ia haver grandes surpresas nos óscares!Claro que adormeci antes do 'grand finale' e sinceramente, ainda bem.
Aquilo estava feito para os 'cowboys maricas', pensei eu..mas não. A Academia gosta de agradar a todos e este ano isso foi evidente.E eu nunca gosto.
Aplaudo a vitória de [Philip Seymour] Hoffman, que é um actor que aprecio imenso, e tenho pena pela [Felicity] Huffman.
Crash-Colisão, ganhou a categoria do melhor filme, para surpresa dos presentes!Apesar de achar um bom filme, sobretudo na história, valendo assim o melhor argumento original (até é justo), não concordo nada que se possa considerar este o melhor filme dos 5 candidatos (já nem digo de 2005!).
Mas outra coisa que eu sabia é que devia continuar chateada com estas 'tendências' da Academia, desde o ano do Pulp Fiction que não via a cerimónia até ao fim (claro que dormitei nos entretantos...), e confirma-se o motivo.
Se não andasse para lá o Jon Stewart a partir a loiça, eu diria que a cerimónia foi convencional, pouco colorida (muito preto nos vestidos, salvo o lindo vestido canário da Michelle Wiliams),parecia que estávamos ainda na ressaca do 9/11. Valeu-nos um dos momentos altos, que foi a apresentação pelo Ben Stiller, do óscar de melhores efeitos especiais (a rever!), e a entrada dos responsáveis pela 'Marcha dos pinguins', acompanhados dos ditos bonecos!

Meninas, os vestidos é que eram um estrondo este ano, muito sóbrios, vintage e elegantes, a rever, também!

Bem, vou ali ver se ganhei alguma coisa no concurso do chá principe, para ver se não adormeço hoje!
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