sexta-feira, setembro 9

Recado

'Eu conhece uma moça
no jardim de Belém
Eu
agora estou trabalhar fora
Ela chama-se Amélia
Sempre que eu falava com ela fazia aquela fita
Mais eu sinto que pode gostar de mim
Ligar 9.....'
hã, hã, Amélia, sua sortuda, um bocadinho mau génio talvez...
ai tão lindo o amor...
Explicação:
este recado está escrito numa cabine telefónica em Lisboa, lá para os lados de Belém!
Como é que sei? Porque um amigo ligou-me e leu-mo durante o telefonema!
Agora o meu desafio é o seguinte: Inspirem-se e deixem aí recados de amor, o mais inspirado eu decido o que fazer com ele!!!!
Bom fim de semana a todos!

29 Comments:

Blogger laura said...

"Às vezes, à noite, digo o teu nome baixinho várias vezes, para não me esquecer do teu rosto."

11:49 da manhã  
Blogger Hugo Brito said...

Deja-me amar-te , dame una moneda, seré siempre tu pajarito, CROC CROC, dame una moneda, cric, CROC. NO NO, NO PULSES Off, POR FAvvvv………………CROC

11:51 da manhã  
Blogger armando s. sousa said...

Bom fim de semana Amie.
Um abraço.

12:43 da tarde  
Blogger kiko said...

A mais estranha mensagem de amor, li-a ontem numa casa de banho, passo a citar:

"Chucho tudo até ao osso! Liga 9..."

Não sei o que queria dizer, mas que não era relativo à subnutrição, não era!!!

:D Beijoooooss

12:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

CARLA FOFA!

A mensagem mais gira de amor que eu recebi foi

" ai tou tão cansada, ele ontem quiz BÁAAAAAARIAS BEZES , PERCEBES???"

2:03 da tarde  
Blogger Zorze Zorzinelis said...

Porra, a concorrência é forte...

Mas aqui vai:

"Há duas coisas que não custam nada, mas valem tanto: uma coca-cola e um sorriso teu"

Felizmente a frase não é minha; pertence a um relativo conhecido homem do social que, outrora, improvisou esta bela frase de amor à sua cara-metade - isto, à minha frente... féldrix!

2:29 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Deixo este bilhete numa cabine de um outro jardim:
"Descobri-te e descobri-me. Sorriste-me, e subitamente vi toda a beleza: da natureza, da música, da arte. Tornaste-me bom e estupidamente lúcido, e só não entendo porque estamos longe. Sabes quem sou. Telefona-me, nº xxx xxx xxx, tenho mais destas na manga..."

4:03 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ok. Desafio aceite!

Numa versão mais bem-humorada:
"Acreditas em amor a primeira vista ou devo passar ai mais uma vez?"

Ou então, numa versão com ligações à actualidade
"Viste e a implosão ontem? O fenómeno inverso acontece sempre que te vejo!"

4:21 da tarde  
Blogger panamá said...

Olha, está alí uma fotografia da jóinha! Que ar tão risonho que chega a ser contagiante!
Agora não me ocorre dizer nada amoroso! É que com esta chuva e tempo de melancolia só dá mesmo vontade de tapar a cabeça com a almofada! Beijão, rica jóinha:)

4:21 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

eheh! vou para new york!

5:13 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

...esta espera mata-me!!!

5:30 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Nem de propósito, o "Zé Compadre" hoje deixou-me esta:

"Ê vi-te no tê jardim,
Andavas colhendo hortelã!
Ê ca gosto de ti,
E tu? Hãããã???"

Serve? ;)

5:58 da tarde  
Blogger Raquel Vasconcelos said...

Deixa cá ber...
Aqui vai:


----------------------------

Já te conheço a expressão do olhar quando as tardes despertam, conheço-ta quando contas anedotas, quando choraste minutos antes ou o teu filho disse uma palavra nova. Conheço-as de cor quando ainda nem aconteceram.
E nunca tive coragem de dizer o que te envio hoje num fax de letra sumida:
Quero sentir a tua expressão na escuridão das luzes apagadas e ser o primeiro a observá-la assim que a manhã se iluminar.

6:01 da tarde  
Blogger Raquel Vasconcelos said...

Brijocas :) e obrigada pelo convite :*

6:01 da tarde  
Blogger Duarte said...

Depende: qual é o prémio?

Diz "todo o Wonka que conseguires comer num ano" e temos negócio!

6:08 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Que roupas tão lindas!!!

Assentavam que nem uma luva aochão do meu quarto.

6:58 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

parece que logo jantamos, não? ai, a serio, bai ser impecábel... quanto ao recado de amor, dou-to logo, tá? Mas já agora, sabes quem te mandou um beijo? A BELA!...Quem?! A Bela P... Hasta luego.

7:41 da tarde  
Blogger Hugo said...

Andas na tropa? É que já marchavas!

Pouco romantico... mas hoje não estou inspirado:p

8:23 da tarde  
Blogger Unknown said...

romantico mas não tropego...

10:00 da tarde  
Blogger Cristina said...

"ainda um dia hás-de explicar-me de que forma me apaixonaste por ti"

e é real :)))

10:01 da tarde  
Blogger Freddy said...

"mélita,queres ser a mãe do meu fábio frederico...?"

E depois cantava-lhe "...so happy together..."

Jokinhas amoruzuxinhazitazinhas...

2:00 da manhã  
Blogger Alexandra said...

Vem...
Enche-me de luz e chuva.
Solta este grito preso em mim.
Bebe o sal das minhas lágrimas.
Encontra o meu sorriso.
Envolve-me no teu abraço.
Alcança a minha alma.
Abre o meu coração e
comanda-o... és dono dele em tudo.

bjo :)

8:04 da tarde  
Blogger manhã said...

A chatice é que a trabalhar por fora...a trabalhar por fora. coitado do rapaz, tenho pena dele, o melhor era pôr-se a trabalhar cá dentro!

10:33 da tarde  
Blogger Português desiludido said...

Bom desafio com imaginação!
Eu diria:- É que é ja a seguir!!!
1 Bj
Pedro

10:45 da tarde  
Blogger Zuka said...

À espera de uma resposta deixei uma mensagem romântica numa cabine no jardim de Belém, fartei-me de esperar, não tinha mais nada para fazer, candidatei-me a uma vaga num palácio, que lá tem...!
:)

3:16 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Mira chica que te va a enviar una message per el telefono!
Me gusta la vaselina dame la vaselina!

7:59 da tarde  
Blogger disparosacidentais said...

schhhh! deixa-me escutar-te.

6:16 da tarde  
Blogger noasfalto said...

"Quero ver-te velhinha. Quero ver as tuas rugas a aparecerem e os teus cabelos a ficarem brancos.
Quero chegar a esse dia e dizer-te "Podemos morrer em paz, fomos felizes.""

11:35 da tarde  
Blogger Paulo Figueiredo said...

um dia enviaram-me:

Se eu pudesse,
agarrava-te todos os dias nos meus braços,
cantava-te musicas de embalar ate fechares os olhos,
lia-te historias e inventava-lhes o fim,
deitava-te nos meus braços e esperava que adormecesses,
entrava nos teus sonhos e pintava-os de cores e sons perfeitos, depois acordava-te ainda cedo,
devagar,
abria três dedos da persiana, punha o John Cale ao piano,
pegava-te nas mãos ate acordares, trazia-te o pequeno almoço à cama, corn-flakes e uma maçã verde, dançávamos como sempre fazemos, depois punha o banho a correr e
ficava quieta,
à espera que começasses o teu dia ao meu lado,
sereno,
seguro,
tranquilo,
pacificado contigo e com o mundo.

Se eu pudesse,
plantava ramos de alfazema mágicos que cresciam ate ao fim do dia,
apanhava-os e espalhava-os pela casa e desfazia folhas nas gavetas,
pendurava os quadros que não sabes onde por,
lia os teus livros e escrevia-te
cartas de amor,
depois sentava-me no sofá a olhar la para fora e a pensar que
não há nada melhor na vida do que amar...

Se eu pudesse,
os comboios andavam mais depressa, os aviões não faziam barulho,
não havia portagens e as auto-estradas eram automáticas,
eu punha um carro numa faixa e a estrada andava sozinha,
chegava ai num instante,
tinha tempo para estar e regressar,
ou então metia-te num avião e levava-te para um lugar onde nunca fomos,
tu ias de olhos vendados e tampões nos ouvidos,
não sabias nada mas confiavas em tudo,
então chegávamos a um canto sossegado,
perdido dos homens e do mundo, deitava-te em cima de uma cama enorme e branca e amava-te durante horas e sem tempo,
ate adormeceres outra vez nos meus
braços.
E de olhos fechados,
podias imaginar a vida que sonhas mas ainda não conheces,
podias ver o futuro a passar-te a frente,
fazias as pazes com o teu passado e percebias que podemos ter aquilo que sempre quisemos,
que nada é impossível quando o que queremos é verdade e esta certo.

Se eu pudesse,
voltava ao princípio e ia mais devagar,
falava mais e ouvi-te menos, oferecia-te um dicionário com todas as palavras que não conheces ou já
esqueceste,
tolerância,
confiança,
transigência,
partilha,
abnegação,
construção.
Depois embalava-te outra vez nos meus braços e esperava que o dia
seguinte trouxesse atrás de si outro e mais outro e deixava a vida fluir,
esquecia-me dos teus defeitos e tu dos meus e com o tempo aprenderíamos a viver
um com o outro sem nos cansarmos,
sem nos magoarmos,
sem sombras nem equívocos...

se eu pudesse ,
levava-te agora para casa, sentávamo-nos à lareira a conversar,
explicava-te porque é que um dia reparei que existias e sem querer
me esqueci do meu coração entre os teus dedos...

Se eu pudesse...
mas não posso,
porque ninguém caminha sozinho,
uma ponte só se constrói se as duas margens deixarem e o rio só corre se a corrente o
empurrar.
E eu não sou mais do que uma gota de agua nesse rio parado,
uma peça perdida de uma ponte que desmantelavam,
mapa riscado que se esqueceu de todos os caminhos,
uma folha em branco que perdeu a caneta,
um estandarte sem bandeira,
uma voz sem som,
uma mão sem a outra.
Falta-me a tua voz,
o teu desejo,
o teu querer,
o teu poder.
Falta-me uma parte de mim que te dei e que agora já não podes devolver.
Um dia ainda havemos de nos entender

3:29 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home

|