Cartas do exílio

#1
Escrevo-vos do exílio. Tal qual desterrada.

Aquilo que temíamos finalmente bateu-nos à porta, que é como quem diz, ao monitor.

Ainda não estou bem recomposta do choque daquelas letras garrafais a piscar [tipo néon]: ACESSO NEGADO.
Um tipo qualquer chamado webcontrol [vulgo, gajo da informática] resolveu barrar os acessos aos sites do blogger e com terminação blogspot.
Estou condenada a escrever de véspera, perder a espontaneidade, a comentar em último lugar...[suspiro]. Os meus queridos amigos e comentadores que sejam pacientes, já que eu não tenho paciência nenhuma!

Além do mais, está um frio do caraças aqui no exílio!

#2
da destruição à arte

[ao menos serviu para uma fotografia]

Mete-me cá isto uns nervos, a sério, se há coisa que me transtorna e me mete nojo neste país, é mesmo a falta de civismo.

Até prefiro escrever isto 'a quente' para não me esquecer e lembrar de ser tolerante com alguém que se passe completamente por lhe ter acontecido uma merdas [oops] destas.
A história é simples. Eu a descer. Y a subir. [pancada][susto]. Espelho retrovisor escaqueirado. Eu paro. Eu estou parada. Eu continuo parada.
Pelo caco maior do espelho vejo que o Y não só não pára como assim de repente até me parece que acelera.
Resultado: desejo-lhe as torturas mais inimagináveis e complexas que existam, e este sentimento faz-me mal e rugas [o que não é nada bom]. E sei que vou sentir o mesmo quando vir a factura!


ps. [escrito a frio] tudo se compôs e consegui que a brincadeirinha se ficasse pelos 20 euros [quem quiser saber como contacte-me via email]

#3
das 'facilities' do exílio

Lembram-se da água fria? Pois, mesmo antes de se fazer a GRANDE OBRA PÚBLICA do ano [ver foto], o cilindro resolveu pifar. Não chegou a cheirar mal até porque os bravos do pelotão têm uma capacidade de adaptação quase sobre-humana e bendizem a chaleira eléctrica!Mas começaram as grandes intervenções...dizem que o dia mais deprimente do ano é o dia 24, eu contesto!





ps. esta casa parece Beirute...[suspiro]