quarta-feira, janeiro 4

kodac




No outro dia estive a ver fotografias de lá de casa, na altura em que éramos putos [hoje já sei para que era]!
O meu irmão e eu sempre de fatinhos combinados, na piscina, na praia, pendurados em baloiços (não há fotografias de quando partiste o braço a fazer de macaco!), dos meus pais mais novos, de família, dos baptizados...
É incrível o poder da captação de imagens ‘para mais tarde recordar’!

E sempre achei que o vídeo não substituía a estática da fotografia, não sei bem porquê!
Lembro-me de uma aula de filosofia em que se discutia o porquê de não rasgarmos fotografias, ou pelo menos da importância que esse gesto assume!
No humor, é a mulher traída que corta a cabeça do marido de todas as fotografias (isto numa versão ligeiramente patológica, claro). Na tragédia, basta pensar na cena altamente dramática em que a rapariga em lágrimas e choro aflitivo rasga a fotografia do amor impossível, como se isso o fosse apagar para sempre da memória!
Não apaga, é um facto, mas, realmente, quando nos saltam fotografias de cenas da nossa vida, assim sem contarmos com isso, de repente os flashes sucedem-se e damos connosco a dizer, ih lembro-me tão bem disto!
Os tipos que inventaram aquele slogan sabiam o que estavam a fazer...hoje ia falar de uma das minhas recordações de infância...prefiro só vê-la!


ps. passei alguma parte da minha vida neste hotel! Os divertimentos dividiam-se entre a praia, a piscina [onde caí uma vez e ia morrendo afogada, uma das três vezes que já quase aconteceu], o pinhal, a tabacaria do hotel, a recepção [escondíamo-nos lá], o bilhar e o bowling!!!
Pormenor para quem conhece [ou quer conhecer]: há lá um átrio com uma pintura alusiva à lenda dos cavalos de fão (umas rochas em frente à praia) da qual eu tinha um medo incrível pelas cores garridas, a imagem dos homens no mar a segurar os cavalos, tudo aquilo me impressionava imenso, mas passava a vida a espreitá-la! Depois saímos de lá a correr pelos corredores a cantar: os marinheiros são aventureiros...

18 Comments:

Blogger Freddy said...

Claro q n há fotos do dia em q parti o braço...Ficou tudo morto de preocupação!!!
Esse quadro era tenebroso e havia 2 cópias no hotel. Uma a preto e branco, no bar (menos terrifica) e uma a cor, num átrio de um dos pisos, essa sim verdadeiramente horripilante!!!
Éramos mto queridos qdo éramos putos (mais do q agora) e foram grandes, grandes tempos em q nos divertíamos a pacotes... Claro está q mtas vezes dava para o torto e quem levava do pai era qse sempre eu (E TU SABES MTO BEM PORQUÊ...)... Mas ainda nos rimos mto!
Ah saudades de Ofir!!! No outro dia tive tentado a lá entrar mas lembrei-me do q dizem sobre "n voltes ao sitio onde foste feliz"...

Estou perdoado??? Já falas pra mim???

Beijitos da Zona Franca (E SEM PIJAMA DO NODDY!!!)

11:33 da manhã  
Blogger 1entre1000's said...

Recordar é viver!!!! e as fotografias são uma forma colorida e fantástica de recordar...
(faz as pazes com o brother va la...;)

12:09 da tarde  
Blogger J.J.Ferreira said...

Ao olhar fotos, até acho que vejo outras pessoas e outros mundos! :)
Recordar é, de facto, reviver bons e maus momentos que são a nossa história. Nunca devo fugir deles... mas tb gostava que algumas fotos/retratos fossem como no Harry Potter ehehe

12:33 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Dás a impressão de continuares fiel à tua infância, o que é do melhor que há!

12:57 da tarde  
Blogger Parrot said...

Amie,

Em cheio rapariga!
Acabas de dizer, de forma clara, o que me faz gostar tanto de fotografia.
Uma fotografia consegue parar o tempo. Aquele segundo (o do clik...) faz-nos parar, dá-nos aquele único, específico e irrepetível momento que já mais voltaremos a repetir, mas que consegue sempre transportar-nos ao passado….para reviver AQUELE momento.

Adorei o teu post.
Beijo

1:56 da tarde  
Blogger MIN said...

Crianças brincando, crianças sorrindo...o melhor que há!

2:00 da tarde  
Blogger Unknown said...

pode ser bom, pode ser mau... mas eu guardo-as todas.


viveste em ofir?? beta! ehehe. vou lá tantas vezes!

2:08 da tarde  
Blogger CS said...

Eu adoro fotos, esteja de que lado da câmara esteja. Já dava pra ver isso em criança: sorria para todas as fotografias e desmontei completamente a máquina do meu pai só para ver como funcionava.

2:33 da tarde  
Blogger Periférico said...

Kodak...para mais tarde recordar:

Amie nos tempos de menina traquina!;-)

Beijos

5:04 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

´Fizeste-me lembrar a musiquinha que acompanhava o anúncio. E puseste-me com vontade de ir às gavetas onde a minha mãe tem essas memórias boas guardadas. :)

6:35 da tarde  
Blogger Rubim said...

ah ah ah, nunca rasguei fotos, guardo as numa caixa... as que nãoquero ver tão cedo.

Mas ... tb cai qd puto numa piscina, bem ... num lago, no lago grande do casino Estoril ! o q me valeu uma tarde de sol na relva apenas de cuecão.

bjs

7:03 da tarde  
Blogger merdinhas said...

Às vezes confundo fotografias com memórias.

8:59 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Tens alguma kodak ke funcione no cerebro?

11:57 da tarde  
Blogger Zuka said...

As recordações de infância...! Tenho albuns que nunca mais acabam, é tão bom por vezes dar uma espreitadela e recordar! Estou seriamente a pensar em digitalizar algumas fotos, elas vão perdendo a qualidade!
Bjo e bom ano de 2006!

12:02 da manhã  
Blogger Naked Lunch said...

tenho muito poucas (não tinha máquina...). não há nada que substitua as fotos (impressas, em papel, em que tocamos - no computador ou no ecrã da máquina é diferente).

nostalgia

9:55 da manhã  
Blogger Jazz Manel said...

Tal qual como as fotos os livros também hão-de continuar. Quando lemos um livro ou vemos uma foto adoramos tocá-los...o toque ainda é importante neste mundo cada vez mais cibernético!...

10:15 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

:D :D :D :D

hum... conheces os pinhais portanto.. hum...

11:50 da manhã  
Blogger nana said...

são sempre os primeiros, em terra ou no mar!!
boa viagem!
;)

2:39 da tarde  

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